União das Misericórdias Portuguesas reuniu esta quarta feira em Boticas e já fez saber que mesmo que o Parlamento aprove a despenalização da eutanásia, as misericórdias portuguesas não a vão praticar em nenhuma das suas formas.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, no final da reunião do Secretariado Nacional, que decorreu em Boticas, referiu que “se o Parlamento vier a aprovar a despenalização da eutanásia, nas misericórdias não será aplicada nem praticada a nenhum título”.
Manuel Lemos fez questão de sublinhar que “são necessárias mais unidades e mais apoio do estado para reforçar a capacidade de cuidar das pessoas, quer em cuidados paliativos ou de modo a criar na sociedade todas as condições para uma vida plena e digna”.
O presidente da União das Misericórdias Portuguesas fez também questão de frisar que “na eventualidade de em alguma das nossas instituições um utente desejar apoio para colocar termo à vida, as misericórdias facilitarão a transferência desse utente para uma entidade certificada que o queira e possa fazer, no respeito pela pessoa humana, e pela liberdade individual, mas nas nossas instalações não”.
Nesse sentido, as misericórdias portuguesas mostraram total disponibilidade, mas a prioridade vai continuar a ser dada à vida plena e digna.
Paulo Silva Reis