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10-06-2014
Economia

Prostituição e drogas vão aumentar 1% a 2% o PIB português

Prostituição e drogas vão aumentar 1% a 2% o PIB português
Drogas ilegais e prostituição movimentam milhões e deverão passar a integrar a dimensão da economia portuguesa, fazendo aumentar o PIB nacional entre 1% e 2%, segundo cálculos do Eurostat.
A alteração de metodologia nas estatísticas europeias (SEC 2010) a partir de 1 de setembro não cumpre ao Governo mas sim ao INE, que deverá esclarecer todas as dúvidas numa conferência que terá lugar amanhã, segundo disse ao Dinheiro Vivo fonte oficial do Instituto.
Medida equivalente foi já anunciada em Espanha, Reino Unido, Itália, Estónia, Áustria, Eslovénia, Finlândia, Suécia e Noruega. Entre outras vantagens, o crescimento do PIB permite "reduzir" os respetivos défices, mantendo-os dentro dos valores definidos pela UE.
Em Portugal, o Observatório de Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF) estima que a economia não paralela ascenda a 43,5 mil milhões de euros, ou seja, cerca de 1/4 do PIB. Os cálculos do OBEGEF incluem não só a economia ilegal, que inclui as drogas e a prostituição, como também a economia informal (por exemplo, vender produção agrícola própria) ou a subterrânea (a que se furta à contabilização, como através do uso de off-shores).
Ao INE caberá desvendar a metodologia de cálculo a aplicar em Portugal.
O Eurostat terá divulgado fórmulas de cálculo que incluem, para o tráfico de droga, a quantidade apreendida anualmente pelas autoridades.
Quanto à prostituição, no Reino Unido o cálculo será uma soma do número de prostituas de rua declaradas pelas polícias municipais e do número de trabalhadoras de bordel contabilizado por grupos de auxílio à população.

Fonte: Dinheiro Vivo

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